Noventa e oito professores e coordenadores, responsáveis pelos setores de idiomas de unidades escolares, participaram do Encontro Nacional de Línguas Adicionais da Rede Sinodal de Ensino. Ao todo, 35 instituições de ensino no Brasil estavam representadas no evento que aconteceu no Colégio Bonja, em Joinville.
Durante dois dias, quinta (15) e sexta-feira (16), o grupo debateu a respeito das práticas pedagógicas das aulas de línguas adicionais (como: inglês, alemão, espanhol), além de compartilhar estratégias de ensino que possam ser um aprimoramento nas aulas.
Com o tema “Inovar para interconectar”, o evento aconteceu no auditório da unidade Saguaçu do Colégio Bonja e a programação contemplou palestras, troca de experiências, momento cultural, laboratórios de inovação e depoimentos sobre os idiomas no mercado de trabalho.
O diretor-geral do grupo Bom Jesus Ielusc, Silvio Iung, destacou a importância da oferta de novas abordagens, diante dos novos desafios. Estamos buscando sempre explorar as formas inovadoras de ensino com ampla experiência de mais de 97 anos de atividades em Joinville. Ele citou a modalidade Bonja Connect, com uma didática inovadora em parceria com a Apple Education, em que os alunos trabalham diretamente com iPad em aulas interativas. Atualmente, o grupo possui o Bonja International, com um currículo trilíngue (português, inglês e alemão), além de oferecer a metodologia PYP do International Baccalaureate (IB), seguindo as melhores práticas educacionais do mundo.
A professora Fernanda Liberali, com pós-doutorado pela Universidade de Helsinki, pela Freie Universität Berlin e pela Rutgers University, expôs o processo de aprendizado em sala de aula, focando no processo reflexivo para aprender e tecer novos conhecimentos. “Vocês, aqui, professores e coordenadores, formam pessoas para o mundo. Por isso, é necessário mostrar a importância do estudo de idiomas para os seus alunos. Ações atrativas na rotina diária podem ser uma das alternativas. Precisamos montar estratégias inovadoras e colocar em prática o conteúdo além das páginas dos livros”, argumenta a professora.
Outros temas debatidos no evento foram: alfabetização bilíngue, impulsos didáticos, gamificação no ensino de línguas, planejamento reverso e as práticas de oralidade. “Sem dúvida, o evento possibilitou pensar sobre o ‘aprender’ dos alunos e debater sobre as situações reais em sala de aula. Além disso, o encontro possibilitou o compartilhamento das boas práticas, apresentando os diferenciais e, assim, aumentar o repertório em sala de aula. A formação continuada de professores é importante para garantir a qualidade do ensino ao estudantes“, comenta a coordenadora pedagógica da Rede Sinodal de Educação, professora Renati Fronza Chitolina.